sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Civilização Romana

“A crise do Império e as migrações bárbaras” 

     No início do Império Romano, o cristianismo surgiu na Palestina que na época, era uma província romana. Jesus Cristo nasceu no princípio de Augusto e foi crucificado no reinado de Tibério. Para muitos, Jesus era o Messias, o qual, segundo a crença Judaica, seria o filho de Deus que viria a terra para salvar a humanidade do sofrimento. Após a morte de Jesus, seus apóstolos partiram pelo mundo difundindo suas idéias. Principalmente graças ao trabalho de Paulo, formou-se a doutrina do Cristianismo como uma religião de caráter universal.
     Durante o século primeiro, o Cristianismo começou a se tornar popular, entre as massas romanas que se achavam desesperadas com as condições de vida. Após um período inicial, em que o Cristianismo era considerado como apenas mais uma entre tantas religiões aceitas pelos romanos, os cristãos passaram a ser perseguidos violentamente pelo governo imperial. Isso porque sendo, sendo o Cristianismo uma religião monoteísta, repudiava os deuses romanos e principalmente o caráter divino atribuído ao imperador. Deve ter contribuído também para essa perseguição, o fato de os cristãos se recusarem a servir o exército. Particularmente durante o governo de Nero, milhares de cristãos foram torturados e lançados às feras ou queimados vivos. Entretanto, apesar disso, cada vez aumentava o número de convertidos nas catacumbas subterrâneas.
     Após a morte do imperador Constantino, os cristãos gozaram de relativa liberdade. Organizou-se uma sólida estrutura com o estabelecimento de regras de ordenação e sacerdócio. Desenvolveu-se uma administração religiosa ao lado da administração civil. O poderio do Cristianismo foi aumentando cada vez mais.
     A retração das guerras de conquista desde o início do Império fez com que o número de escravos diminuísse constantemente, afetando a produção. No entanto essa diminuição foi lenta e, em um primeiro momento, não trouxe graves problemas, pois a exploração das províncias aumentava, reforçando as finanças do Estado. No século III a crise econômica atingiu seu apogeu, as moedas perderam valor e os salários e os preços elevaram-se, provocando o aumento da população marginalizada e maior exploração da mão-de-obra escrava, responsáveis por revoltas sociais, exigindo a constante intervenção militar. Reforçado o papel do exército para a manutenção da ordem social, contraditoriamente essa instituição desenvolveu um processo de crise interna, denominada "Anarquia Militar".
     A disputa entre generais por maior influência política, principalmente entre os anos de 235 e 268, refletia a própria desorganização sócio-econômica do Império, que tendeu a agravar-se com o início das migrações bárbaras. No final do século III o Império passou a apresentar novas características, em grande parte reflexa da crise do período anterior: O Imperador Diocleciano dividiu o Império em duas e depois em quatro partes, dando origem à Tetrarquia, numa tentativa de fortalecer a organização política sobre as várias províncias que compunham o império e aumentar o controle sobre os exércitos, porém na prática essa divisão serviu para demonstrar e acentuar a regionalização que já vinha ocorrendo.
     As migrações bárbaras foram outro fator que contribuiu para agravar a crise do Império, processo complexo que envolveu povos e
circunstâncias diferentes. Alguns povos fixaram-se em terras do Império e foram feitos aliados, que a incumbência de defender as fronteiras e em parte acabara incorporado ao exército; outros ultrapassaram as fronteiras romanas derrotando as regiões e saquearam as cidades.
     A Tetrarquia consistiu na divisão do Império entre dois Augustos e dois Césares: Constâncio Cloro ficou com a zona Ocidental; Maximiano com o território da Itália e boa parte da África setentrional; Galério recebeu a Europa Oriental (Ilíria, Macedônia, Grécia); Diocleciano recebeu o Oriente (territórios asiáticos e Egípcios).
     Durante o governo de Diocleciano e Constantino, várias medidas foram adaptadas na tentativa de conter a crise, como a criação de impostos pagos em produtos, congelamento de preços e salários e a fixação do camponês à terra. O imperador Constantino foi ainda o responsável pela conciliação entre o Império e o cristianismo, a partir do Édito de Milão (313), que garantia a liberdade religiosa aos cristãos, que até então haviam sofrido intensas perseguições.
     A nova religião foi ainda mais reforçada durante o governo de Teodósio quando, através do Édito de Tessalônica, o cristianismo foi considerado como religião oficial do Império. A política imperial baseava-se na utilização da Igreja como aliada, na medida em que esta era uma instituição hierarquizada e centralizada e que nesse sentido, contribuiria para justificar a centralização do poder. Com a morte do imperador Teodósio I, em 395, o Império Romano foi dividido entre os seus dois filhos: Arcádio, que ficou com o Oriente, tendo por capital Constantinopla (Bizâncio), e Honório, que ficou com o Ocidente, tendo por capital Roma. A partir daí, ocorreu uma progressiva separação entre Ocidente e Oriente.
     A desordem política, a anarquia militar e a disseminação do Cristianismo são fatores que, somados às Invasões Bárbaras, foram responsáveis pela crise e queda do Império Romano. Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados germânicos, que o mundo feudal começou lentamente a surgir.

Conclusão: No início do Império Romano, o Cristianismo foi criado (Surgido) em Palestina, depois de muito tempo o Cristianismo era considerado uma religião normal como as outras pelos romanos, então os cristãos começaram ser perseguidos pelo governo imperial. Muitos cristãos morreram por não servirem o exército (jogados para as feras; torturados vivos e etc.)
     Após a morte do imperador Constantino, o poder do cristianismo foi aumentando cada vez mais. Quando as guerras (por terras) começaram, o tráfico de escravos; trabalho de escravos e etc, começaram a diminuir de pouco a pouco, no século III no Império as moedas começaram a perder o seu valor, os salários diminuíram e os valores aumentaram com isso o uso da mão-de-obra escrava aumentou novamente.
     Um dos fatores que contribuiu para a crise do Império romano foi às migrações bárbaras que muitos povos se fixaram em algumas terras do Império e tiveram que se tornar aliados, outros ultrapassaram a fronteira romana derrotando as regiões e saqueando (pegando) as cidades. No comando do governo de Teodósio o cristianismo foi considerado como a religião oficial do Império romano.
     Somando à desordem política, a anarquia militar, a diferença de religião do cristianismo e as invasões bárbaras foram todos juntos os fatores que contribuíram para a crise do Império Romano.
                

Bibliografia: http://variasvariaveis.sites.uol.com.br/cir.html
                     http://historiah2.blogspot.com/2009/12/crise-do-imperio-e-sua-consequente.html

  
                    

Um comentário:

  1. Você citou duas fontes, mas seu texto permanece apenas cópia. Não há uma introdução nem um conclusãoescritas e redigidas por você. Por isto o conceito desta atividade permanece sendo 0,5. Acrescente numa nova postagem uma introdução e conclusão e seu conceito poderá mudar.

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