segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Passagem da Época dos Romanos para a Época Medieval

“A sociedade dos francos de Carlos Magno”

      A maioria dos reinos bárbaros formados a partir da destruição do Império Romano do Ocidente teve vida curta. Saxões, visigodos, ostrogodos alaram burgúndios e outros povos não resistiram às pressões externas e acabaram dominados ou destruídos. Apenas os francos conseguiram se estruturar e fincar raízes na Gália. Depois expandiram seus domínios sobre territórios que hoje correspondem à França, Alemanha, Bélgica, Itália e mais oito países da Europa. A palavra franco vem do alemão antigo (Frekkr) e significa forte, ousado, corajoso. Essas eram exatamente as qualidades que Carlos Magno procurava ostentar como o maior soberano dos francos e grandes guerreiros cristão. Por isso, Carlos Magno foi coroado pelo papa Leão III com o título de Imperador na tentativa de resgatar a autoridade do antigo Império Romano.
     O império Franco não tinha capital fixa. Sua sede dependia do lugar onde se encontrava o imperador e sua corte. De modo geral, Carlos Magno permanecia por maior tempo na cidade de Aquisgrã (Aix-la-Chapelle). Procurando dar uma organização mais adequada aos usos e costumes vigentes no império, Carlos Magno baixou normas escritas conhecidas como capitulares.
     De todos os povos bárbaros germânicos, os francos merecem especial atenção, pois conseguiram estruturar um poderoso Estado de grande significação na Alta Idade Média européia. Esse Estado franco formou-se e expandiu-se sob o governo de duas dinastias:
     Dinastia dos Reis Merovíngios (século V a VIII) - período da formação do reino franco, das suas primeiras expansões territoriais e da aliança estabelecida entre o rei e a Igreja Católica Romana.
     Dinastia dos Reis Carolíngios (século VIII e IX) - período do apogeu dos francos, da sua máxima expansão territorial e da tentativa de se fazer ressurgir, sob o governo dos francos, a autoridade de um império universal.

Os Merovíngios

     Meroveu foi líder dos francos na primeira metade do século V, chefiando seu povo na luta contra os hunos (Batalha dos Campos Catalúnicos). Por descender de Meroveu, a primeira dinastia dos reis francos é dominada merovíngio.
     Em termos efetivos, o primeiro rei merovíngio foi Clovis (neto de Meroveu), que governou durante vinte nove anos (482-511). Clovis conseguiu promover a unificação dos francos, expandiu seus domínios territoriais e converteu-se ao cristianismo católico.
     Depois da morte de Clovis, seus quatro filhos dividiram o reino franco, enfraquecendo-o politicamente. Somente com o rei Dagoberto (629-639) houve uma nova reunificação dos francos. Entretanto, após sua morte surgiram novas lutas internas que aceleraram o desmoronamento do poder dos reis merovíngios.
     Foi na famosa Batalha de Poitiers, em 732 que Carlos Martel venceu o emir árabe Abderramã, contando com os esforços da infantaria dos francos. Interrompendo o avanço dos muçulmanos em direção à Europa, Carlos Martel ficou conhecido como o salvador da cristandade ocidental.
     Ao morrer, Carlos Martel repartiu seus domínios entre seus dois filhos: Carlomano e Pepino. Em 747 Carlomano entrou para a vida monástica, deixando para Pepino todos os poderes políticos deixados pelo pai. Em 751, Pepino destronou o último e enfraquecido rei merovíngio, Childerico III, e fundou a dinastia carolíngia.

Os Carolíngios
    
     Segunda dinastia francesa que dominou grande parte da Europa entre meados do século VII e final do século IX, cuja figura máxima foi Carlos Magno. A ascensão dos Carolíngios começa com Pepino de Herstal, em 687, quando este vence o seu rival da Nêustria-Borgonha, assenhoreando-se do território franco (681-714). Lutou contra Frísios, Bávaros e Saxões, antes subjugados pelos Merovíngios.
    
Pepino, o Breve, obteve o reconhecimento do papa Zacarias para o destronamento do último rei merovíngio, que se recolheu a um mosteiro. Eleito rei de todos os francos, Pepino foi abençoado solenemente pelo arcebispo Bonifácio, representante do papa.
     Antes de morrer, 768, Pepino dividiu reino entre seus dois filhos: Carlos Magno e Carlomano. Porém, três anos após receber sua parte no reino (771), Carlomano morreu e Carlos Magno tornou-se soberano absoluto do reino franco. Através de diversas guerras, Carlos Magno ampliou os domínios dos francos, apoderando-se de regiões como a Saxônia, Baviera, Lombardia e quase toda a Itália. Suas conquistas trouxeram-lhe prestígio e poder.
 
Conclusão: A sociedade dos francos de Carlos Magno se expandiu sob o governo de duas dinastias: Os Merovíngios e Os Carolíngios.
    
Na dinastia dos Merovíngios no século V, Meroveu foi líder dos francos chefiando seu povo na luta contra os hunos (Batalha dos Campos Catalúnicos). Então a primeira dinastia dos reis francos é denominada merovíngio.
     Na dinastia dos Carolíngios a
Igreja católica aliou-se a Carlos Magno, pois desejava a proteção de um soberano poderoso e cristão que possibilitasse a expansão do cristianismo. Assim, no dia 25 de dezembro de 800, Carlos Magno recebeu do papa Leão III o título de imperador do Sacro Império Romano.
     Foi uma cerimônia pomposa e so
lene, que pretendia reviver, através do novo imperador, a autoridade do Império Romano do Ocidente, desaparecido em 476 com as invasões germânicas. Desse modo, Carlos Magno foi c
oroado como legítimo sucessor dos grandes imperadores romanos.
     A princípio, o Império Bizantino não recolheu o título concedido a Carlos Magno. O imperador bizantino Miguel I exigiu, para dar seu reconhecimento, concessões territoriais da região da Dalmácia e da Ístria.
Guerreiro audacioso, Carlos Magno dedicou-se, durante toda a vida, muito à espada do que ao cultivo do espírito, permanecendo analfabeto praticamente até a idade adulta. Entretanto, na qualidade de administrador, preocupou-se em promover o desenvolvimento cultural do Império Franco, talvez para dar legitimidade à pretendida recriação do Império Romano Ocidental.
     Assim, o período de seu governo foi marcado por significativa atividade cultural, que abrangeu os setores das letras, das artes e da educação. Trata-se da chamada renascença carolíngia, que contribuiu para a preservação e a transmissão de valores da cultura da Antiguidade Clássica.

Bibliografia:
http://www.historiadomundo.com.br/idade-media/francos.htm
                        http://www.infopedia.pt/$dinastia-carolingia

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Civilização Romana

“A crise do Império e as migrações bárbaras” 

     No início do Império Romano, o cristianismo surgiu na Palestina que na época, era uma província romana. Jesus Cristo nasceu no princípio de Augusto e foi crucificado no reinado de Tibério. Para muitos, Jesus era o Messias, o qual, segundo a crença Judaica, seria o filho de Deus que viria a terra para salvar a humanidade do sofrimento. Após a morte de Jesus, seus apóstolos partiram pelo mundo difundindo suas idéias. Principalmente graças ao trabalho de Paulo, formou-se a doutrina do Cristianismo como uma religião de caráter universal.
     Durante o século primeiro, o Cristianismo começou a se tornar popular, entre as massas romanas que se achavam desesperadas com as condições de vida. Após um período inicial, em que o Cristianismo era considerado como apenas mais uma entre tantas religiões aceitas pelos romanos, os cristãos passaram a ser perseguidos violentamente pelo governo imperial. Isso porque sendo, sendo o Cristianismo uma religião monoteísta, repudiava os deuses romanos e principalmente o caráter divino atribuído ao imperador. Deve ter contribuído também para essa perseguição, o fato de os cristãos se recusarem a servir o exército. Particularmente durante o governo de Nero, milhares de cristãos foram torturados e lançados às feras ou queimados vivos. Entretanto, apesar disso, cada vez aumentava o número de convertidos nas catacumbas subterrâneas.
     Após a morte do imperador Constantino, os cristãos gozaram de relativa liberdade. Organizou-se uma sólida estrutura com o estabelecimento de regras de ordenação e sacerdócio. Desenvolveu-se uma administração religiosa ao lado da administração civil. O poderio do Cristianismo foi aumentando cada vez mais.
     A retração das guerras de conquista desde o início do Império fez com que o número de escravos diminuísse constantemente, afetando a produção. No entanto essa diminuição foi lenta e, em um primeiro momento, não trouxe graves problemas, pois a exploração das províncias aumentava, reforçando as finanças do Estado. No século III a crise econômica atingiu seu apogeu, as moedas perderam valor e os salários e os preços elevaram-se, provocando o aumento da população marginalizada e maior exploração da mão-de-obra escrava, responsáveis por revoltas sociais, exigindo a constante intervenção militar. Reforçado o papel do exército para a manutenção da ordem social, contraditoriamente essa instituição desenvolveu um processo de crise interna, denominada "Anarquia Militar".
     A disputa entre generais por maior influência política, principalmente entre os anos de 235 e 268, refletia a própria desorganização sócio-econômica do Império, que tendeu a agravar-se com o início das migrações bárbaras. No final do século III o Império passou a apresentar novas características, em grande parte reflexa da crise do período anterior: O Imperador Diocleciano dividiu o Império em duas e depois em quatro partes, dando origem à Tetrarquia, numa tentativa de fortalecer a organização política sobre as várias províncias que compunham o império e aumentar o controle sobre os exércitos, porém na prática essa divisão serviu para demonstrar e acentuar a regionalização que já vinha ocorrendo.
     As migrações bárbaras foram outro fator que contribuiu para agravar a crise do Império, processo complexo que envolveu povos e
circunstâncias diferentes. Alguns povos fixaram-se em terras do Império e foram feitos aliados, que a incumbência de defender as fronteiras e em parte acabara incorporado ao exército; outros ultrapassaram as fronteiras romanas derrotando as regiões e saquearam as cidades.
     A Tetrarquia consistiu na divisão do Império entre dois Augustos e dois Césares: Constâncio Cloro ficou com a zona Ocidental; Maximiano com o território da Itália e boa parte da África setentrional; Galério recebeu a Europa Oriental (Ilíria, Macedônia, Grécia); Diocleciano recebeu o Oriente (territórios asiáticos e Egípcios).
     Durante o governo de Diocleciano e Constantino, várias medidas foram adaptadas na tentativa de conter a crise, como a criação de impostos pagos em produtos, congelamento de preços e salários e a fixação do camponês à terra. O imperador Constantino foi ainda o responsável pela conciliação entre o Império e o cristianismo, a partir do Édito de Milão (313), que garantia a liberdade religiosa aos cristãos, que até então haviam sofrido intensas perseguições.
     A nova religião foi ainda mais reforçada durante o governo de Teodósio quando, através do Édito de Tessalônica, o cristianismo foi considerado como religião oficial do Império. A política imperial baseava-se na utilização da Igreja como aliada, na medida em que esta era uma instituição hierarquizada e centralizada e que nesse sentido, contribuiria para justificar a centralização do poder. Com a morte do imperador Teodósio I, em 395, o Império Romano foi dividido entre os seus dois filhos: Arcádio, que ficou com o Oriente, tendo por capital Constantinopla (Bizâncio), e Honório, que ficou com o Ocidente, tendo por capital Roma. A partir daí, ocorreu uma progressiva separação entre Ocidente e Oriente.
     A desordem política, a anarquia militar e a disseminação do Cristianismo são fatores que, somados às Invasões Bárbaras, foram responsáveis pela crise e queda do Império Romano. Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados germânicos, que o mundo feudal começou lentamente a surgir.

Conclusão: No início do Império Romano, o Cristianismo foi criado (Surgido) em Palestina, depois de muito tempo o Cristianismo era considerado uma religião normal como as outras pelos romanos, então os cristãos começaram ser perseguidos pelo governo imperial. Muitos cristãos morreram por não servirem o exército (jogados para as feras; torturados vivos e etc.)
     Após a morte do imperador Constantino, o poder do cristianismo foi aumentando cada vez mais. Quando as guerras (por terras) começaram, o tráfico de escravos; trabalho de escravos e etc, começaram a diminuir de pouco a pouco, no século III no Império as moedas começaram a perder o seu valor, os salários diminuíram e os valores aumentaram com isso o uso da mão-de-obra escrava aumentou novamente.
     Um dos fatores que contribuiu para a crise do Império romano foi às migrações bárbaras que muitos povos se fixaram em algumas terras do Império e tiveram que se tornar aliados, outros ultrapassaram a fronteira romana derrotando as regiões e saqueando (pegando) as cidades. No comando do governo de Teodósio o cristianismo foi considerado como a religião oficial do Império romano.
     Somando à desordem política, a anarquia militar, a diferença de religião do cristianismo e as invasões bárbaras foram todos juntos os fatores que contribuíram para a crise do Império Romano.
                

Bibliografia: http://variasvariaveis.sites.uol.com.br/cir.html
                     http://historiah2.blogspot.com/2009/12/crise-do-imperio-e-sua-consequente.html

  
                    

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Império de Alexandre


“A fusão de culturas na época de Alexandre, o Grande: o helenismo.”
     Alexandre Magno dominou a revolta grega iniciada após a morte de seu pai, Filipe II e colocou em prática o plano de conquistar o Oriente, aliado aos gregos. Este era um antigo projeto grego, a fim de tomar posse dos tesouros persas, para vingar os ataques de Dario e Xerxes e estender o seu domínio além do mar Egeu.
     Alexandre Magno tornou-se imperador aos 20 anos de idade. Grande militar – considerado um dos maiores guerreiros da Antiguidade – aos 18 anos Alexandre se destacara como comandante de uma das alas do exército macedônico, na batalha de Queronéia. Além de excelente militar, Alexandre era dotado de um grande potencial intelectual, pois fora discípulo de Aristóteles, o maior filósofo do século IV e talvez de toda a Grécia Antiga.
     A cultura helenística nasceu (foi criada) da fusão da cultura grega com a cultura oriental, pela expansão do império MacedônicoA Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros foram Alexandria (no Egito) Antioquia (na Turquia) e Pérgamo (na Ásia Menor).
     O sonho de Alexandre, de unir a cultura oriental à ocidental, começou a concretizar-se. O rei da Macedônia iniciou um processo pessoal de orientalização ao tomar contato com a civilização egípcia. Respeitou os antigos cultos aos deuses egípcios e até se apresentou no santuário do oásis de Siwa, onde foi reconhecido como filho de Amon e sucessor dos faraós. Em 332 fundou Alexandria, cidade que viria a converter-se num dos grandes focos culturais da antigüidade. A tendência à fusão das duas culturas gerou desconfianças entre seus oficiais macedônios e gregos, que temiam um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de seu monarca.
      Nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente. Em 327 dirigiu suas tropas para a longínqua Índia, país mítico para os gregos, no qual fundou colônias militares e cidades, entre as quais Nicéia e Bucéfala, esta erigida em memória de seu cavalo, às margens do rio Hidaspe. Ao chegar ao rio Bias, suas tropas, cansadas de tão dura empreitada, se negaram a continuar. Alexandre decidiu regressar à Pérsia, viagem penosa no qual foi ferido mortalmente e acometido de febres desconhecidas, que nenhum de seus médicos soube curar.
As principais contribuições para a formação do mundo ocidental ocorreram:

Artes: arte grega que se caracterizavam pelo equilíbrio, pela leveza e pelo humanismo, as artes helenísticas perderam aquelas características e passaram a ser dominadas pelo realismo exagerado e pelo sensacionalismo. 
Filosofia: as mais importantes doutrinas filosóficas helenísticas foram o estoicismo criado por Zenon, e o epicurismo criado por Epicuro. 
Literatura: destaque especial ao teatro, com Menandro, autor de várias comédias sem religiões sociais e políticas, onde o tema  era o Amor Romântico que culminava com um casamento feliz e alegre.
Ciências: os conhecimentos científicos alcançaram um nível tão alto de desenvolvimento, principalmente na astronomia e na matemática, que fizeram com que as ciências helenísticas fossem as mais desenvolvidas da História, durante vários séculos.


Conclusão: Alexandre quando tinha doze anos dominou a arisco (bravo) Bucéfalo. Quando fez vinte e dois anos partiu para conquistar a Ásia. Com trinta e três anos morreu vitima de uma doença chamada malária (doença infecciosa causada por um protozoário unicelular do gênero Plasmodium, que aniquila os glóbulos vermelhos do sangue, tornando as pessoas anêmicas. É transmitida por meio da picada de fêmeas de mosquito do gênero Anopheles, por transfusão de sangue ou, mais dificilmente, por compartilhamento de agulhas e seringas infectadas por Plasmodium.)
    
Alexandre morreu na cidade da Babilônia na noite do dia 13 de Junho do ano de 323 a.C.; com a idade de trinta e três anos. Alexandre ficou muito conhecido depois que faleceu hoje em dia ele está em muitas histórias como, por exemplo: em escolas, bibliotecas, livros, países e etc. Ele não destruiu somente um Império, mas fez também com que recua-se os limites do mundo conhecido de seu tempo.
     Um dos sonhos de Alexandre era de unir a cultura ocidental com a cultura oriental. As principais contribuições para a formação da cultura ocidental foi: as Artes, a Filosofia, a Literatura e a Ciência.        
    

Bibliografia: http://www.infoescola.com/historia/alexandre-magno-e-a-cultura-helenistica/                             http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=540


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Civilização Grega

“Os limites da democracia na Grécia do período clássico: mulheres, escravos e estrangeiros.”  

     As mulheres tinham um papel secundário e até marginalizado em toda a Grécia, poucos direitos tinham, as mulheres se dedicavam aos trabalhos domésticos e á educação das crianças. Não lhes era reconhecido o direito de se disporem da sua pessoa ou de administrarem os seus bens, elas se enviuvavam; ficavam sob a autoridade do filho mais velho, ou, se não tivessem filhos, ficavam sob autoridade de um parente mais próximo (exceção para Esparta onde as mulheres eram valorizadas na sociedade tendo importância política e social), os atenienses colocavam as mulheres, em ordem de importância, atrás dos escravos que por sua vez ficavam atrás dos animais e etc.
     Os escravos eram à base da economia e da sociedade grega, eles eram como a força de trabalho, mas eram marginalizados e subjugados socialmente pela população. Eles constituíam praticamente metade da população, a lei não lhes reconhecia, não tinham personalidade civil, nem família e muito menos o direito de possuir bens. Os escravos eram considerados como uma mercadoria vulgar e até comparados a animais. 
     Os estrangeiros eram proibidos de exercer direitos políticos podendo realizar qualquer outra atividade que não fosse vinculada ao status de "cidadão". A lei os impedia de participar no governo, de se casar com uma mulher (ateniense) e de possuir terras ou casas.
    
Contudo, ser cidadão em Atenas tinha seus limites, pois, escravos e estrangeiros (chamados de metecos) não eram considerados cidadãos da Polis. No sentido clássico, Polis, significava um "estado que se governava a si mesmo. Atenas e Esparta foram às principais "cidades-estados" da Grécia antiga. A chave da democracia ateniense foi a representação direta, cuja assembléia soberana atuava como autoridade máxima e qualquer cidadão tinha direito de intervir, debater, propor emendas, votar todo tipo de proposta, inclusive sobre guerra e paz, impostos, cultos, obras públicas e outras questões de maior ou menor importância.Em Atenas, saber ler, escrever e aritmética eram atributos comum a toda população livre. As eleições para cargos públicos eram por sorteio, possibilitando igualdade de oportunidade, pois tantos ricos como pobres tinham lugares nos conselhos e tribunais. Assim, os cidadãos adquiriam experiência política e administrativa, interferindo, de certa forma, na estrutura de poder e classes.

Conclusão: Na Grécia do período clássico as (mulheres, escravos e estrangeiros) não podiam ter opiniões próprias e mesmo se tivessem não eram muito importantes, as mulheres eram colocadas atrás dos escravos e não tinham seus direitos como elas têm hoje em dia, os escravos apesar de serem a força do trabalho eram marginalizados, subjugados, considerados como animais, vendidos como objetos e os estrangeiros não podiam exercer opiniões sobre política ou qualquer outra atividade na cidadania, não podiam ter mulheres (ateniense), casas, terras e etc. Os escravos e estrangeiros não eram considerados como parte da população de Atenas, então não podiam exercer suas opiniões sobre o governo, guerras, paz, ou vontades de ter uma família.                                                                                                                                                                                                                                        Bibliografia: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080623182754AAKGxGq                              http://www.scribd.com/doc/8166583/Grecia-Antiga