quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Império de Alexandre


“A fusão de culturas na época de Alexandre, o Grande: o helenismo.”
     Alexandre Magno dominou a revolta grega iniciada após a morte de seu pai, Filipe II e colocou em prática o plano de conquistar o Oriente, aliado aos gregos. Este era um antigo projeto grego, a fim de tomar posse dos tesouros persas, para vingar os ataques de Dario e Xerxes e estender o seu domínio além do mar Egeu.
     Alexandre Magno tornou-se imperador aos 20 anos de idade. Grande militar – considerado um dos maiores guerreiros da Antiguidade – aos 18 anos Alexandre se destacara como comandante de uma das alas do exército macedônico, na batalha de Queronéia. Além de excelente militar, Alexandre era dotado de um grande potencial intelectual, pois fora discípulo de Aristóteles, o maior filósofo do século IV e talvez de toda a Grécia Antiga.
     A cultura helenística nasceu (foi criada) da fusão da cultura grega com a cultura oriental, pela expansão do império MacedônicoA Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros foram Alexandria (no Egito) Antioquia (na Turquia) e Pérgamo (na Ásia Menor).
     O sonho de Alexandre, de unir a cultura oriental à ocidental, começou a concretizar-se. O rei da Macedônia iniciou um processo pessoal de orientalização ao tomar contato com a civilização egípcia. Respeitou os antigos cultos aos deuses egípcios e até se apresentou no santuário do oásis de Siwa, onde foi reconhecido como filho de Amon e sucessor dos faraós. Em 332 fundou Alexandria, cidade que viria a converter-se num dos grandes focos culturais da antigüidade. A tendência à fusão das duas culturas gerou desconfianças entre seus oficiais macedônios e gregos, que temiam um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de seu monarca.
      Nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente. Em 327 dirigiu suas tropas para a longínqua Índia, país mítico para os gregos, no qual fundou colônias militares e cidades, entre as quais Nicéia e Bucéfala, esta erigida em memória de seu cavalo, às margens do rio Hidaspe. Ao chegar ao rio Bias, suas tropas, cansadas de tão dura empreitada, se negaram a continuar. Alexandre decidiu regressar à Pérsia, viagem penosa no qual foi ferido mortalmente e acometido de febres desconhecidas, que nenhum de seus médicos soube curar.
As principais contribuições para a formação do mundo ocidental ocorreram:

Artes: arte grega que se caracterizavam pelo equilíbrio, pela leveza e pelo humanismo, as artes helenísticas perderam aquelas características e passaram a ser dominadas pelo realismo exagerado e pelo sensacionalismo. 
Filosofia: as mais importantes doutrinas filosóficas helenísticas foram o estoicismo criado por Zenon, e o epicurismo criado por Epicuro. 
Literatura: destaque especial ao teatro, com Menandro, autor de várias comédias sem religiões sociais e políticas, onde o tema  era o Amor Romântico que culminava com um casamento feliz e alegre.
Ciências: os conhecimentos científicos alcançaram um nível tão alto de desenvolvimento, principalmente na astronomia e na matemática, que fizeram com que as ciências helenísticas fossem as mais desenvolvidas da História, durante vários séculos.


Conclusão: Alexandre quando tinha doze anos dominou a arisco (bravo) Bucéfalo. Quando fez vinte e dois anos partiu para conquistar a Ásia. Com trinta e três anos morreu vitima de uma doença chamada malária (doença infecciosa causada por um protozoário unicelular do gênero Plasmodium, que aniquila os glóbulos vermelhos do sangue, tornando as pessoas anêmicas. É transmitida por meio da picada de fêmeas de mosquito do gênero Anopheles, por transfusão de sangue ou, mais dificilmente, por compartilhamento de agulhas e seringas infectadas por Plasmodium.)
    
Alexandre morreu na cidade da Babilônia na noite do dia 13 de Junho do ano de 323 a.C.; com a idade de trinta e três anos. Alexandre ficou muito conhecido depois que faleceu hoje em dia ele está em muitas histórias como, por exemplo: em escolas, bibliotecas, livros, países e etc. Ele não destruiu somente um Império, mas fez também com que recua-se os limites do mundo conhecido de seu tempo.
     Um dos sonhos de Alexandre era de unir a cultura ocidental com a cultura oriental. As principais contribuições para a formação da cultura ocidental foi: as Artes, a Filosofia, a Literatura e a Ciência.        
    

Bibliografia: http://www.infoescola.com/historia/alexandre-magno-e-a-cultura-helenistica/                             http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=540


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Civilização Grega

“Os limites da democracia na Grécia do período clássico: mulheres, escravos e estrangeiros.”  

     As mulheres tinham um papel secundário e até marginalizado em toda a Grécia, poucos direitos tinham, as mulheres se dedicavam aos trabalhos domésticos e á educação das crianças. Não lhes era reconhecido o direito de se disporem da sua pessoa ou de administrarem os seus bens, elas se enviuvavam; ficavam sob a autoridade do filho mais velho, ou, se não tivessem filhos, ficavam sob autoridade de um parente mais próximo (exceção para Esparta onde as mulheres eram valorizadas na sociedade tendo importância política e social), os atenienses colocavam as mulheres, em ordem de importância, atrás dos escravos que por sua vez ficavam atrás dos animais e etc.
     Os escravos eram à base da economia e da sociedade grega, eles eram como a força de trabalho, mas eram marginalizados e subjugados socialmente pela população. Eles constituíam praticamente metade da população, a lei não lhes reconhecia, não tinham personalidade civil, nem família e muito menos o direito de possuir bens. Os escravos eram considerados como uma mercadoria vulgar e até comparados a animais. 
     Os estrangeiros eram proibidos de exercer direitos políticos podendo realizar qualquer outra atividade que não fosse vinculada ao status de "cidadão". A lei os impedia de participar no governo, de se casar com uma mulher (ateniense) e de possuir terras ou casas.
    
Contudo, ser cidadão em Atenas tinha seus limites, pois, escravos e estrangeiros (chamados de metecos) não eram considerados cidadãos da Polis. No sentido clássico, Polis, significava um "estado que se governava a si mesmo. Atenas e Esparta foram às principais "cidades-estados" da Grécia antiga. A chave da democracia ateniense foi a representação direta, cuja assembléia soberana atuava como autoridade máxima e qualquer cidadão tinha direito de intervir, debater, propor emendas, votar todo tipo de proposta, inclusive sobre guerra e paz, impostos, cultos, obras públicas e outras questões de maior ou menor importância.Em Atenas, saber ler, escrever e aritmética eram atributos comum a toda população livre. As eleições para cargos públicos eram por sorteio, possibilitando igualdade de oportunidade, pois tantos ricos como pobres tinham lugares nos conselhos e tribunais. Assim, os cidadãos adquiriam experiência política e administrativa, interferindo, de certa forma, na estrutura de poder e classes.

Conclusão: Na Grécia do período clássico as (mulheres, escravos e estrangeiros) não podiam ter opiniões próprias e mesmo se tivessem não eram muito importantes, as mulheres eram colocadas atrás dos escravos e não tinham seus direitos como elas têm hoje em dia, os escravos apesar de serem a força do trabalho eram marginalizados, subjugados, considerados como animais, vendidos como objetos e os estrangeiros não podiam exercer opiniões sobre política ou qualquer outra atividade na cidadania, não podiam ter mulheres (ateniense), casas, terras e etc. Os escravos e estrangeiros não eram considerados como parte da população de Atenas, então não podiam exercer suas opiniões sobre o governo, guerras, paz, ou vontades de ter uma família.                                                                                                                                                                                                                                        Bibliografia: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080623182754AAKGxGq                              http://www.scribd.com/doc/8166583/Grecia-Antiga